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A primeira mesa com inspirações amazônicas é quase uma homenagem ao hotel de selva de Anavilhanas. Como lá todas as refeições estão incluídas, a mesa de cada hóspede, casal, família ou grupo fica cuidadosamente arrumada e reservada. A identificação é feita através de bichos de madeira, os mesmos que identificam os chalés e bangalôs. Na minha produção, usei um bicho para cada lugar na mesa. Esses bichos são da Fundação Almerinda Malaquias, que desenvolve um projeto muito bacana junto a adolescentes carentes da cidade de Novo Airão. Tudo o que eles produzem são de sobras de madeira, seja de construções, serrarias ou de árvores caídas na floresta. O resultado são peças de altíssima qualidade, um trabalho que dá muito gosto de se ver! Nesse município, o mais próximo do hotel, fica também o Flutuante da Marilda, onde a gente pode alimentar os botos cor-de-rosa que vivem no rio (soltos, tá?) e algumas lojas que vendem artesanato indígena (já disse aqui que amo e fiz uma semana indígena, lembra?), como as pulseiras que usei como argola de guardanapo e o cesto da tribo Waimiri Atroari. Quer saber o menu perfeito para essa mesa? Tacacá de entrada, Tambaqui assado com farofa e mousse de cupuaçu para finalizar. Hummm…
(Todas as peças são do acervo pessoal.)
Isso sim que podemos chamar de experiência sensorial. Imagina estar ao ar livre, à beira de um lago, bem à vontade, com o corpo estendido em uma manta sobre a grama fofa. Sem hora, sem compromisso, a não ser curtir a brisa fresca e o clima agradável do fim de semana. A companhia está boa, aliás, não poderia estar melhor. O perfume da lavanda percorre o ar, chegando de forma inusitada ao paladar, mesclado ao sabor azedinho da limonada. Não pára por aí, se mistura ao queijo levemente adocicado com mel, que se funde numa união perfeita com os morangos recém-colhidos e o salgado das torradinhas. O grand finale fica por conta de brownies, com aquela textura que se derrete na boca, fazendo arrancar suspiros de si. Imaginou a cena? Agora, aproveite as imagens: